TÍTULO: Nada
AUTORA: Janne Teller
EDITORA: Record
ANO: 2013
PÁGINAS: 101
SINOPSE: “Nada importa.” “Você começa a morrer no instante em que nasce.” Pierre
Anthon está no sétimo ano e tem certeza de que nada importa na vida. Por
isso, passa os dias sobre os galhos de uma ameixeira, tentando
convencer seus companheiros de classe a pensar do mesmo modo. No
entanto, diante da recusa do menino de descer da árvore, seus colegas
decidem fazer uma pilha de objetos dotados de significado, e com isso
esperam persuadi-lo de que está errado. Mas aos poucos a pilha se torna
um monumento mórbido, colocando em xeque a fé e a inocência da
juventude.
Primeiramente, queria dizer que essa capa não tem absolutamente NADA (com o perdão do trocadilho) a ver com o livro e seu conteúdo. Por isso, fui atrás das capas originais...Essas fizeram muito mais sentido (tirando a da esquerda que parece ser a fonte inspiradora para a capa brasileira)
O nó na garganta permanece vivo e constante após minutos do término desta leitura. Um livro chocante, que me despertou raiva, algum humor mórbido e acima de tudo muito temor no que diz respeito a busca do ser humano por significado. Há uma linha tênue entre a loucura e a sanidade. Muitos acham que não, mas de fato há. Um livro desses desperta uma incredulidade tão real que nos coloca a beira do abismo de sensações contraditórias. Seja lá o que isso queira significar. Uma narrativa simples que vai se transformando até as últimas consequências. No início não dei nada para o livro. E de fato ele me fez pensar em alguns nadas que fazemos em nossas vidas. Mas, o que mais me mostrou é que o significado não tem preço. E que se nos vendermos podemos perder o que mais importa.